Destaques Violência contra a Mulher: Denúncias poderão ser realizadas pelo whatsapp criado pela Prefeitura de Campina Grande

Violência contra a Mulher: Denúncias poderão ser realizadas pelo whatsapp criado pela Prefeitura de Campina Grande


Novo canal de atendimento tem o objetivo de ampliar a rede de atendimento às vítimas do Município.

A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Coordenadoria da Mulher, lança mais um serviço destinado à segurança da mulher. A partir de agora, além do número (83) 3330-0925, também está disponível o contato de whatsapp (83) 9 9307-8361 para atender mulheres em situação de violência com orientações, encaminhamentos, dúvidas, ouvidoria e agendamentos diversos envolvendo todo aparato de proteção. O novo equipamento da Prefeitura é um serviço oferecido através do Cram – Centro de Referência e atendimento à Mulher.O objetivo desse serviço é otimizar o atendimento e atender a demanda dos serviços operacionais para uma linha telefônica, que está em funcionamento desde o ano passado. E agora, o serviço recebe o aplicativo whatsApp. Segundo a coordenadora da Mulher, Talita Lucena, o novo atendimento disponibiliza uma equipe especializada e treinada especialmente para atender demandas diversas relacionadas à mulher.Segundo Talita, o serviço é direcionado às mulheres em situação de violência decorrente da desigualdade de gênero, podendo ser violência doméstica e familiar (psicológica, sexual, física, moral e patrimonial); violência sexual (abuso e exploração); violência institucional e o assédio moral.O serviço funciona das 8h às 19h, com atendimentos pelo próprio telefone ou por meio do whatsapp 83 9 9307-8361. Há também os atendimentos pelo número (83) 3330-0925 e de forma presencial. Nos casos de mulheres em risco iminente de morte, o responsável pelo atendimento faz encaminhamento para outro equipamento, a exemplo da Casa Abrigo.“Em casos emergenciais nós disponibilizamos toda a assistência necessária, que vai desde o atendimento psicológico, jurídico até o assistencial. As ligações são gratuitas e sigilosas”, disse a advogada Talita Lucena.Para que o número apareça descaracterizado na agenda do celular, a recomendação é salvar o número com um nome que não seja vinculado ao serviço de atendimento à mulher.Somente no ano de 2023 foi registrada uma média de 800 atendimentos na Coordenadoria da Mulher. As chamadas geralmente são para esclarecimentos de dúvidas a respeito do trabalho da Coordenadoria da Mulher e para agendamento de atendimento presencial.“A ideia é ampliar, ainda mais, os canais de acesso para conseguirmos mudar esse cenário de violência contra a mulher, que tem aumentado cada vez mais. Por isso, a Prefeitura de Campina tem dedicado toda atenção para a redução dos casos de violência. A denúncia, mesmo que seja anônima, é fundamental para agirmos porque há muitas situações que demandam urgência de atendimento e o encaminhamento para os órgãos competentes”, ressaltou a advogada Talita Lucena.

Codecom

Carlos Peruca 18 mar 2024 - 18:50m

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