Destaques Senado aprova diretrizes para a educação em tempo integral

Senado aprova diretrizes para a educação em tempo integral


o tempo de dedicação exclusiva à escola, mas se colocarmos como obrigatório, mesmo nosso desejo sendo de  melhorar, a gente pode reduzir, porque aumenta o impacto financeiro — explicou. O destaque foi retirado após a sugestão do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR).  Com a retirada, a emenda foi considerada rejeitada, conforme a recomendação da relatora. Realidade atual Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apresentados por Dorinha no relatório apontam que somente 18,2% dos estudantes da etapa básica estavam inseridos na educação integral em 2022. A porcentagem de escolas de tempo integral caiu de 29% em 2014, para 27% em 2022. O senador Izalci Lucas (PSDB-DF), que também foi relator do texto na CE, em 2022, lembrou que muitos alunos saem do Ensino Médio sem saber os conteúdos de matemática e língua portuguesa, por exemplo. Para ele, o projeto aprovado pode contribuir com a qualidade da educação. — Como é que nós queremos ter uma educação de qualidade se não mudarmos essa estrutura?  Esse projeto (…) poderá, sim, resgatar a qualidade da educação — disse Izalci. O senador Omar Aziz (PSD-AM) elogiou o projeto e lembrou seu trabalho pela implantação de escolas em tempo integral quando foi governador do Amazonas. Para ele, o ideal seria que o modelo fosse adotado em todas as escolas. — O certo seria que todas as escolas no Brasil fossem escolas de tempo integral porque nós teríamos uma qualidade melhor, um aluno bem alimentado, com acompanhamento de nutricionista, com acompanhamento na área extracurricular — afirmou. Para o senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), no momento atual, em que novas tecnologias surgem com frequência, é importante preparar os jovens para viver numa sociedade tecnológica, com modificações nas relações de emprego e no empreendedorismo. — Muitos dos nossos empregos normais, as profissões que nós conhecemos hoje,  vão desaparecer daqui a pouco com novas tecnologias, e muitas outras vão surgir. A educação tem que ter a capacidade de se adaptar a essa nova maneira de se viver e tem que se adaptar de uma forma eficiente — defendeu o senador. A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) comemorou a votação do projeto. Para ela, a educação é o caminho para reduzir as desigualdades sociais e diminuir a violência.

Fonte: Agência Senado

Carlos Peruca 13 mar 2024 - 13:45m

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