Nesta segunda- feira (29), ás 14h, houve, na sede da Academia Pernambucana de Letras, a eleição para a cadeira de número 11, vaga com o falecimento do acadêmico Roque de Brito Alves. Concorreu a vaga: George Félix Cabral de Souza, que venceu com 25 votos.

George Cabral é graduado e mestre em História pela UFPE. Doutorou-se em 2007, na Universidade de Salamanca, com bolsa integral da Capes. Também com apoio integral da CAPES, realizou entre 2014 e 2015 seu pós-doutorado na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (Universidade Sorbonne) em Paris, França. É professor do Departamento de História da UFPE desde 2009. e pesquisador do CNPq.
Publicou 13 livros (como autor, coautor ou organizador). O mais recente é “1817: uma história em objetos”, em parceria com Betânia Corrêa de Araújo e Dirceu Marroquim. Recebeu em 2013 o Prêmio Amaro Quintas de História de Pernambuco pelo livro “Tratos & Mofatras: o grupo mercantil do Recife colonial (c. 1654 – c. 1759)”, publicado em 2012. Chegou entre os dez finalistas do Prêmio Jabuti na categoria fotografia com o livro “O fotógrafo Cláudio Dubeux”, publicado em 2011.
Foi presidente do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano em duas ocasiões (2011-2013 e 2017-2019). Atualmente preside o Instituto Histórico de Olinda. Integra ainda o quadro de várias associações culturais pernambucanas e brasileiras, entre elas o IHGB, a Academia Olindense Letras e o Gabinete Português de Leitura. É conselheiro do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco.