Segundo o deputado, o mestre bezerrense foi um dos grandes responsáveis por levar a cultura popular do Estado para o mundo

O deputado Antônio Moraes lamentou profundamente o falecimento do artista plástico e cordelista J. Borges, nesta sexta-feira (26), aos 89 anos. O parlamentar ressaltou a imensa importância do mestre bezerrense da xilogravura, que se tornou uma referência de Pernambuco, difundindo a cultura popular do Estado para o Brasil e o mundo, inclusive com obras expostas em mais de vinte países, inclusive em museus como o Louvre, de Paris, o Metropolitan, de Nova York, e a Biblioteca Nacional de Washington.
“J. Borges continuará sendo Patrimônio Vivo de Pernambuco, e sua arte será eternizada pelos inúmeros artistas que ajudou a formar e pelas incontáveis obras que nos deixou ao longo de mais de 60 anos de muita disposição e criatividade, retratando o cotidiano do nordestino tanto nas xilogravuras quantos nos seus escritos de cordel”, ressaltou Antônio Moraes.
Conforme lembrou o deputado, J. Borges iniciou a vida trabalhando na lavoura até descobrir seu verdadeiro talento, pelo qual recebeu diversas homenagens, inclusive internacionais, como o prêmio Unesco de arte e cultura. Em 2002, o xilogravurista foi convidado para ilustrar o calendário anual da Organização das Nações Unidas (ONU). “O trabalho de J. Borges foi reconhecido também por vários outros grandes mestres. Entre eles, o saudoso Ariano Suassuna, que o apontava o melhor gravador popular do país”, concluiu Moraes.