Destaques Sétimo episódio do “Me Conta, Brasil” tira dúvidas sobre financiamento do Minha Casa, Minha Vida

Sétimo episódio do “Me Conta, Brasil” tira dúvidas sobre financiamento do Minha Casa, Minha Vida


Videocast produzido pela Secom reúne informações sobre o programa habitacional e como o cidadão pode financiar a sonhada casa própria com subsídios e baixas taxas de juros 

O financiamento da casa própria pelo Minha Casa, Minha Vida (MCMV) é o tema do sétimo episódio do videocast “Me Conta, Brasil”, criado pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República e disponível nas redes sociais a partir desta quinta-feira, 4 de abril. Sob gestão do Ministério das Cidades, o programa oferece subsídio e taxa de juros abaixo do mercado para facilitar a aquisição de moradias populares na cidade ou no campo. O Minha Casa, Minha Vida, em sua nova versão, estabeleceu como meta contratar, até 2026, dois milhões de moradias. » Confira todos os episódios do Me Conta, Brasil Em forma de bate-papo, o videocast traz gestores de ministérios e autarquias federais para explicar as políticas do Governo Federal para a população. No sétimo episódio, os convidados são Hailton Madureira, secretário de Habitação do Ministério das Cidades, e Inês Magalhães, vice-presidente de habitação da CAIXA e uma das idealizadoras do Minha Casa, Minha Vida, lá em 2009.Juntos, os agentes públicos esclarecem a dúvida de Maria Aparecida Duarte, de Quixadá (CE), sobre como ela também pode ser contemplada pelo programa de habitação. “A família tem que procurar a prefeitura, a prefeitura vai fazer o cadastro dessas famílias e, se a família, de fato, receber o Bolsa Família ou o Benefício de Prestação Continuada (BPC), não pagará nada no imóvel, que a gente faz com recursos da União, que é o Minha Casa, Minha Vida subsidiado”, detalhou Hailton.Inês explicou ainda o passo a passo do processo para quem busca financiamento, que consiste em acessar o simulador da CAIXA, disponível em www8܂caixa܂gov܂br ou no aplicativo para smartphones, e verificar qual a capacidade de pagamento e quais imóveis estão disponíveis. “Vamos ver se o que eu ganho dá, quanto vou ter que pagar de entrada, os juros, o tamanho da prestação. Esse é o desafio: a entrada e se a prestação cabe no bolso”, complementou.  FINANCIAMENTO — Lorena Machado, de Goiânia, tinha uma dúvida comum a quem está iniciando a compra de um imóvel. “Eu queria saber qual valor posso financiar através do programa”, perguntou a goiana. “No Brasil todo, para as famílias que ganham entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil, o limite do valor de imóvel é de R$ 350 mil. No caso da Lorena, em Goiânia, o limite é R$ 255 mil, se ela ganhar até R$ 4,4 mil. O valor que ela vai pegar de empréstimo depende da capacidade que tem de renda, se tem outras dívidas, o que tem de FGTS e o que pode dar de entrada”, afirmou Inês, ressaltando a importância de que o cidadão visite o simulador da CAIXA para se informar sobre os valores para cada caso específico. Outra dúvida é a da paulistana Laiane Farias, que perguntou sobre como pode ficar sabendo se o imóvel que quer comprar está adequado às regras do Minha Casa, Minha Vida. “Meu conselho para as famílias é procurar o estande, procurar as vendas, as construtoras que estão vendendo imóveis e fazer a simulação”, explicou Hailton. “Famílias da Faixa 1, que ganham até R$ 2.640, recebem um subsídio do Governo Federal maior, esse subsídio vai diminuindo de acordo com a renda. E temos também taxas de juros diferenciadas. Para famílias que ganham até R$ 2 mil, a taxa varia de 4% a 4,25% ao ano – é a menor taxa do programa habitacional no Brasil”, acrescentou o agente público. MEI CONTEMPLADO – Pedro Vinícius Ornelas, de Miranorte (TO), é microempreendedor individual (MEI) e perguntou se também pode se beneficiar. Inês explicou que é possível, sim, pois a simulação considera a declaração de Imposto de Renda e é feita também a análise de risco, que leva em conta quanto o cidadão pode pagar, com as regras aplicadas sendo iguais às aplicadas para pessoa física. Inês complementou com informações que demonstram os esforços em ampliar e democratizar o Minha Casa, Minha Vida. “Nós queremos ser a porta de entrada das famílias para a casa própria, a primeira moradia. O Ministério das Cidades realizou, no último ano, um conjunto de alterações no programa que vão no sentido de dar melhores condições para que as famílias com dois salários mínimos, com R$ 4 mil, possam acessar. Foram aumentados os prazos de financiamento, para 420 meses, reduzidas as taxas de juros no Norte e Nordeste, onde a renda é menor, e houve aumento do subsídio. É um conjunto que faz o sonho da casa própria ser viável para a maioria dos brasileiros”. ISENÇÃO — Hailton Madureira afirmou que beneficiários que recebem o Bolsa Família ou o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além daqueles que já haviam quitado 60 prestações, passam a ficar isentos do pagamento de prestações do Minha Casa, Minha Vida e recebem o imóvel quitado. E citou as novidades arquitetônicas do programa. “A gente fez inovações dentro das casas. Os apartamentos vão ter varanda, metragem mínima passou a ser de 41,5m², teremos pé direito mais alto, que dá mais conforto térmico, lâmpadas de led para economizar energia, pontos de ar condicionado nos quartos. Há também melhorias na localização, estamos trazendo o MCMV para dentro dos centros urbanos, perto de hospitais, escolas, comércio”, disse. ACESSIBILIDADE E SUSTENTABILIDADE — Os projetos, obras e serviços do Minha Casa, Minha Vida devem levar em consideração aspectos de acessibilidade e sustentabilidade. As unidades precisam ser adaptáveis e acessíveis ao uso por pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida ou idosas, e devem ter atenção à sustentabilidade social, econômica, ambiental e climática, com preferência por fontes de energia renováveis, equipamentos de maior eficiência energética e materiais de construção de baixo carbono, incluídos aqueles oriundos de reciclagem. O QUE É – O “Me Conta, Brasil” é uma ferramenta para dialogar com a população e divulgar informações sobre os programas do Executivo que fazem a diferença na vida das pessoas. A ideia é que o videocast seja um espaço de bate-papo para explicar como as pessoas podem garantir os seus direitos e se beneficiar com as ações federais. “O videocast é uma oportunidade de construir uma ponte de entendimento entre o governo e o povo, permitindo com que a gente preste contas do que está sendo feito para atingir cada lar brasileiro”, afirmou o ministro da Secom, Paulo Pimenta.

Carlos Peruca 05 abr 2024 - 0:39m

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