Destaques Mendonça diz que PL que regulamenta os aplicativos vai tirar renda dos motoristas e aumentar valor das corridas

Mendonça diz que PL que regulamenta os aplicativos vai tirar renda dos motoristas e aumentar valor das corridas


O deputado federal Mendonça Filho publicou vídeo, nesta quarta-feira (06/03), em sua rede social, criticando o projeto do Governo Lula para regulamentar os aplicativos como Uber, 99 e outros. “Tudo que funciona no Brasil, o PT quer atrapalhar. A conta é simples. Só quem ganha com essa regulamentação é o Governo com sua sanha arrecadadora. O projeto vai aumentar os custos do serviço, reduzir a renda dos motoristas e aumentar o valor das corridas. Ou seja, perdem os trabalhadores e os usuários. Querem acabar com os aplicativos”, criticou, ressaltando que o projeto não conta com apoio da categoria. “Vou votar e trabalhar contra o projeto”, garantiu.

Segundo o deputado Federal, são 778 mil famílias que serão atingidas por essa proposta ultrapassada, baseada na economia dos anos 80, e pensada apenas para aumentar a arrecadação do Governo e enquadrar os motoristas de aplicativos na cultura sindical do século passado. “Quantos motoristas de aplicativos, que dependem dessa renda, vão ficar sem renda e prejudicados?”, questionou Mendonça. O PL do Governo Federal é rejeitado pelas Federações Brasileira e Pernambucana de Motoristas de Aplicativo e por muitos motoristas que pedem segurança e o reajuste nas tarifas de acordo com a quilometragem e tempo. Há oito anos o valor está sem reajuste. Os motoristas de aplicativos são contra a criação de uma nova categoria trabalhista, como quer o Governo para beneficiar o sindicalismo. Também rejeitam o reajuste de tarifa por hora trabalhada, com um valor mínimo de R$32,09, recolhimento de INSS e contribuição sindical.

“Estamos numa nova economia. Os motoristas querem continuar trabalhando com flexibilidade, com cobrança por quilômetro rodado e não querem vinculação com o INSS. Preferem enquadramento como o MEI”, afirmou.
O PL dos aplicativos foi enviado com urgência ao Congresso nessa segunda-feira(04). A partir daí serão apenas 45 dias para a matéria ser analisada pela Câmara dos Deputados.

Carlos Peruca 06 mar 2024 - 21:20m

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