Dia Nacional do Artesão: Prefeitura de Campina Grande incentiva produção artesanal e empreendedorismo por meio de oficinas
Atividades são coordenadas pela Semas e realizadas por meio dos Cras, Coordenação da Pessoa com Deficiência e da Unidade de Acolhimento Irmã Zuleide Porto.
Entre os trabalhos desenvolvidos estão as atividades em crochê, fuxico, confecção de laços, peças em E.V.A. e os artigos em couro, entre outros. Com isso, os usuários que participam dos serviços têm conseguido gerar renda extra, desenvolver habilidades artesanais, além de integrar suas atividades com a terapia ocupacional. No Cras Jeremias, por exemplo, essa atividade tem feito o diferencial no dia a dia de usuárias, que se tornaram artesãs e empreendedoras, mas, sobretudo, mulheres que também buscavam apoio emocional e encontraram uma excelente terapia nesta técnica.“Nosso público é formado por mulheres empreendedoras, outras com depressão e também por adolescentes, que vieram com o intuito de trabalhar sua hiperatividade, sua atenção. Os depoimentos dessas mulheres são nosso maior motivo para continuarmos com esse trabalho. A ideia é que elas se sintam bem enquanto estão produzindo. Não é apenas produção, e sim uma troca de saberes. Trabalhar a autoestima delas nos deixa com um sentimento de gratidão”, ressaltou a coordenadora da Unidade, Kátia Suzana.As atividades, realizadas por meio das oficinas, além de alcançar o público feminino, através dos grupos de mulheres dos Cras, também contemplam homens, por meio da Unidade Irmã Zuleide Porto. Nela, os usuários do espaço desenvolvem peças artesanais com madeira e gesso, por exemplo. O estímulo ao artesanato no local motiva os acolhidos a realizarem vendas para se reestruturar, melhorar a autoestima e terem uma ocupação física e mental no dia a dia da unidade.Genilda Bezerra, artesã com 47 anos de idade, faz parte do Programa Colo Pra Mãe (Centro Dia). Hoje, ela já consegue renda extra, a partir do trabalho com laços e crochê na Unidade. “Eu já peguei várias encomendas, como tapetes, bolsas, cachecol. Hoje posso dizer que sou mãe atípica, mas também sou artesã, graças a essas oficinas. Agora eu tenho uma renda extra e posso me orgulhar de ter algo que é meu. Esse incentivo, por parte da Semas, é muito importante para a gente”, disse Genilda.Para Cione Nóbrega, coordenadora do Cras Galante, acompanhar a evolução dos usuários só reforça o compromisso da Prefeitura de Campina Grande em cuidar das comunidades. “Apesar do Cras não oferecer cursos e fazermos somente encaminhamentos, nós trazemos nas oficinas de artesanato uma ponte para incentivar, ainda mais, os usuários a trabalharem temáticas e terem uma renda. Muitas de nossas integrantes do grupo de mulheres, por exemplo, já conseguem viver disso após aprenderem as atividades no Cras”, destacou a coordenadora._Oferta das Oficinas_Para participar das oficinas nos Cras e demais atividades, o público deve fazer parte dos serviços ofertados pelas unidades e ainda aguardar a oferta de vagas, por turmas. Os instrutores são todos voluntários. São colaboradores da Semas (que sabem trabalhar com artesanato) e também usuários que desejam repassar seus conhecimentos durante as oficinas.
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