O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) afirmou nesta sexta-feira (11) que, apesar do tombo causado pela pandemia do coronavírus e um cenário econômico inicialmente sombrio, há muitas razões para acreditar e confiar que o ano de 2021 será muito bom para os negócios no Brasil. E os sinais, segundo o parlamentar, já começam a ser sentidos e são frutos das medidas acertadas e eficientes tomadas pelo governo federal para salvaguardar a economia brasileira.

“Pouco se falou sobre isso, mas, comparando as medidas adotadas por todos os países do mundo, o Brasil ocupa o segundo lugar entre as economias que estão se recuperando mais rápido, só perde para a China”, ressaltou FBC, relembrando que a economia brasileira foi ao fundo do poço em abril, quando as previsões apontavam 10% de retração do PIB e mais de 20 milhões de desempregados. Uma situação que mexeu com toda a cadeia produtiva do país. “O Congresso Nacional e o governo do presidente Bolsonaro acertaram no enfrentamento da crise. Acertaram ao não deixar estados e municípios desamparados, realizando a maior transferência de recursos da história da República brasileira. Recursos não só para enfrentar os efeitos sanitários da pandemia, mas para a manutenção dos serviços, assegurando o pagamento da folha”, acrescentou o líder do governo no Senado durante a cerimônia de posse do novo superintendente do Banco do Nordeste em Pernambuco, Pedro Ermírio de Almeida Freitas Filho.

Em seu discurso, o senador disse ainda que o acesso ao crédito teve grande importância e a participação essencial do Banco do Nordeste. De acordo com ele, dados atuais do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional colocam o Brasil como o país que mais ampliou o crédito de 2019 para 2020.

“O crédito no Brasil expandiu mais de 22%, com papel fundamental do BNB, que foi ágil na repactuação dos compromissos vencidos durante a pandemia e na liberação dos recursos do FNE, que deve aplicar, só este ano, mais de R$ 25 bilhões”, assinalou Fernando Bezerra Coelho, sublinhando que as iniciativas adotadas provocaram uma revisão positiva nas expectativas, tanto que os bancos privados já preveem uma retração da economia em torno de 4,5%.

REFORMAS – Apesar dos acertos, o senador afirmou que as medidas emergenciais são passageiras, com efeitos transitórios, portanto, tornando necessária a retomada da agenda de reformas. “Precisamos que o Congresso e o governo possam se articular para voltarmos a debater os temas que interessam à construção de um Estado mais enxuto. Por isso, as reformas administrativa e tributária e os marcos regulatórios de vários setores da economia são muito importantes para que a gente possa garantir um ano de 2021 de crescimento econômico acima de 3%, gerando emprego e renda, devolvendo a esperança e a confiança aos brasileiros”, finalizou.